Nos últimos anos, a adoção de TI nas empresas tem se caracterizado pelo crescente uso dos sistemas integrados de gestão, particularmente dos sistemas ERP (Enterprise Resource Planning). Devido à sua natureza integrada e abrangente, esta ferramenta traz grande potencial de crescimento às empresas que o utilizam, através da melhoria de seus processos de negócio. As pequenas e médias empresas formam um mercado atrativo para os fornecedores de tais sistemas, dado que a oferta de ERP para empresas desse porte ainda é pequena; por outro lado, a necessidade das pequenas e médias empresas por uma solução de TI que a ajude a crescer faz com que a demanda por sistemas ERP seja crescente. O presente estudo buscou entender como atua o fornecedor de sistema ERP na transformação dos processos de negócio da pequena e média empresa. Este entendimento foi viabilizado através de um estudo de caso realizado em uma empresa de médio porte do ramo de fundição. No caso estudado, o sistema ERP implantado era adequado às necessidades da empresa e sua implantação acabou por ocorrer de forma bem-sucedida, porém houve atraso e gastos maiores que os esperados. Isto ocorreu porque a empresa que implantou o ERP ainda não havia realizado implantações em empresas de menor porte...

Os sistemas integrados de gestão, originalmente conhecidos como ERP (Enterprise Resource Planning), provocam grandes impactos nas organizações em que são implementados. Os efeitos, tanto de natureza positiva em termos de benefícios, contribuições e vantagens que o sistema pode proporcionar, quanto negativos, no que se refere às dificuldades, barreiras e problemas enfrentados na implementação do sistema, assim como os desafios que se impõem com a adoção e uso do ERP, têm sido discutidos em diferentes estudos. No entanto, grande parte das pesquisas que tratam dos efeitos e impactos decorrentes da adoção dos sistemas ERP tem focado os processos e resultados de implementações realizadas em empresas de grande porte, apesar da participação crescente das pequenas e médias empresas (PMEs) na aquisição desse tipo de sistema. Considerando as características específicas e diferenciadas das PMEs em relação às empresas de grande porte, o crescente interesse dos fornecedores de ERP nesse segmento de empresas e o aumento da participação do segmento das PMEs na aquisição de sistemas integrados de gestão, este estudo foi conduzido com o propósito de responder à seguinte questão: Como se desenvolve o processo de implementação de ERP em PMEs? Utilizando a estratégia de pesquisa estudo de caso...

O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a existência de uma orientação do controle do desempenho utilizados nas pequenas e médias empresas hoteleiras e sua adequação aos fatores-chave de competitividade do setor. Essa pesquisa foi realizada na região central do Estado de São Paulo contemplando os circuitos Paulista da Chapada Guarani e Ecocaipira. A pesquisa fundamenta-se no vácuo existente entre a visão estratégica e visão operacional na gestão empresarial, ou seja, a falta de integração entre as diretrizes estratégicas e a operação das empresas. A medição de desempenho é uma atividade que visa melhorar gradativamente a atuação das empresas, fazendo com que elas se mantenham competitivas. O trabalho de campo foi dividido em três fases: a primeira e segunda fase concentrou-se na abordagem quantitativa. A primeira fase teve o propósito de identificar a quantidade de empresas hoteleiras na região central do Estado de São Paulo, considerando o mapeamento da equipe de pesquisadores do GEOPE da EESC - USP. A segunda fase teve o propósito de caracterizar a preocupação com o controle do desempenho e com as medidas de desempenho da organização. A terceira fase concentrou-se na abordagem qualitativa, na qual foi feito um estudo de caso com o propósito de verificar os indicadores utilizados pelas empresas e verificar se estão orientados para a competitividade. Como principal resultado...

O presente estudo tem como proposta analisar e entender as práticas de empresários brasileiros e americanos de pequenas e médias empresas no que diz respeito à utilização das informações do ambiente no processo de decisão estratégica. Alguns aspectos foram estudados em profundidade: descrever as atividades realizadas por estes empresários com relação à busca, análise e utilização das informações do ambiente; identificar quais variáveis ambientais são consideradas no processo de decisão estratégica; analisar as diferenças e semelhanças entre as práticas dos empresários e a utilização de modelos formais ou de suporte tecnológico. Foi realizada uma pesquisa bibliométrica como apoio à revisão da literatura que abordou as três dimensões do estudo: pequenas e médias empresas, informações do ambiente e decisões estratégicas. A pesquisa tem natureza exploratório-descritiva, abordagem qualitativa e utilizou como método o levantamento de experiência. Foram entrevistados em profundidade dez empresários entre brasileiros e americanos, sendo analisadas quatorze decisões estratégicas. Os dados foram coletados através de entrevista centrada no problema e analisados utilizando-se a técnica de análise do discurso. Os resultados obtidos sugerem que algumas são as diferenças entre as práticas de brasileiros e americanos...

O acirramento contínuo da concorrência nos mercados exige a adoção pela indústria de padrões compatíveis para seus processos de negócios. Esse estudo avalia o projeto do produto, principal elo no processo de desenvolvimento de produtos e fator central para a competitividade e inovação das empresas. A pesquisa foca a maturidade no projeto do produto nas pequenas e médias indústrias brasileiras do setor metal-mecânico. Identificam-se as principais atividades para o diagnóstico da maturidade, com prioridade para as atividades tecnológicas, mas incluindo as atividades de gestão quando essenciais para a avaliação. A pesquisa de campo usa recursos computacionais e coleta dados entre dezenove empresas. Os resultados encontrados são discutidos e um tratamento estatístico adequado permite a criação de uma sistemática para a avaliação da maturidade do projeto do produto. Oferece-se uma discussão das correlações entre as avaliações da maturidade em projeto do produto e do desempenho dos produtos e empresas. As principais conclusões do estudo começam com a avaliação da maturidade e se desdobram na análise das atividades que demandam melhorias para se elevar o estágio do projeto do produto nas empresas. A sistemática proposta é replicável em outros contextos dentro de limites discutidos de aplicabilidade. São oferecidas sugestões para novos estudos acadêmicos ou aplicações práticas empresariais.; The ongoing intensification of competition in the industry requires the adoption of compatible standards for business processes. This study evaluates the product design...

In the aftermath of the global financial crisis of 2008-2009, there has been an increased interest in the role of small and medium enterprises in job creation and economic growth. However the lack of consistent indicators at the country level restricts extensive cross-country analyses of lending to small and medium enterprises. This paper introduces a new dataset to fill this gap in the small and medium enterprise data landscape. In addition, it provides the first set of results of analyses with this new dataset, predicting the global small and medium enterprise lending volume to be $10 trillion. The bulk of this volume, 70 percent, is in high-income countries. On average, small and medium enterprise loans constitute 13 percent of gross domestic product in developed countries and 3 percent in developing countries. Note that although a unique small and medium enterprise definition does not exist, differences in definitions across countries are not statistically significant in explaining the differences in small and medium enterprise lending volumes.

This study is to provide the Government of Chile with a review of the portfolio of small and medium enterprise (SMEs) development programs and the institutions that provide them, leading to recommendations to improve the effectiveness of a streamlined portfolio. This emphasis is important for economic reasons, given the sectors role in employment, and the possibility of improving its integration into the national economy and export-oriented production and marketing chains. However, this analysis also identifies areas where SMEs can more effectively leverage government programs to become more productive, efficient, and innovative. The analysis is based on interviews with key policymakers, managers and other staff of the government institutions responsible for most of the programs secondary reports, and discussions with small business managers, business association leaders, academicians and financial intermediaries. The report is organized as follows: The first chapter reviews the evolution of the macroeconomic and business environment in Chile...

The authors explore the relationship between the relative size of the small and medium enterprise (SME) sector, economic growth, and poverty using a new database on the share of SME labor in the total manufacturing labor force. Using a sample of 76 countries, they find a strong association between the importance of SMEs and GDP per capita growth. This relationship, however, is not robust to controlling for simultaneity bias. So, while a large SME sector is characteristic of successful economies, the data fail to support the hypothesis that SMEs exert a causal impact on growth. Furthermore, the authors find no evidence that SMEs reduce poverty. Finally, they find qualified evidence that the overall business environment facing both large and small firms-as measured by the ease of firm entry and exit, sound property rights, and contract enforcement-influences economic growth.

This paper describes a new cross-country database on the importance of small and medium enterprises (SMEs). This database is unique in that it presents consistent and comparable information on the contribution of the SME sector to total employment and GDP across different countries. The dataset improves on existing publicly available datasets on several grounds. First, it extends coverage to a broader set of developing and industrial economies. Second, it provides information on the contribution of the SME sector using a uniform definition of SMEs across different countries, allowing for consistent cross-country comparisons. Third, while we follow the traditional definition of the SME sector as being part of the formal sector, the new database also includes the size of the SME sector relative to the informal sector. This paper describes the sources and the construction of the different indicators, presents descriptive statistics, and explores correlations with other socioeconomic variables.

Job creation and economic growth through private sector development have become primary areas of focus for policy makers around the world in the aftermath of the global financial crisis. Recent evidence points to the importance of small and medium enterprises (SMEs) in providing employment across countries. In addition to employing the largest number of people in aggregate, SMEs generate the most new jobs. But SMEs also face many challenges in day-to-day operations and to grow. This note is a report back on the state of the credit gap for MSMEs with this new and updated data, while providing additional focus on the sizable informal enterprise sector in the developing world. In addition, this report examines various operational challenges that small and informal firms face, and some formalization obstacles they often cite as the primary reasons for not registering their business. A framework to differentiate the informal sector is offered, with the intention of segmenting the vast landscape of informal firms some of which exist today due to opportunistic behavior...

In 2010, IFC conducted a study to estimate the number of micro, small, and medium enterprises (MSMEs) in the world, and to determine the degree of access to credit and use of deposit accounts for formal and informal MSMEs. The study used primarily data from the World Bank Enterprise Surveys (ES). In 2011 the data was revisited as new enterprise surveys became available. The resulting database, IFC Enterprise Finance Gap Database, covers 177 countries. This fact sheet summarizes and highlights the key data points available for the formal micro, formal small and medium enterprises (SME), and the aggregated formal and informal MSME sectors.

Small and medium-sized enterprises (SMEs) account for a lion's share of the enterprises in most economies and are also thought to be an engine of new growth and innovation. The focus of this paper is to take the insights on SME mix and segments to practical implications for developing countries around the world. The paper attempts to do this by providing a diagnostic approach that client countries and regions can use to assess their SME sectors and tease out firms' contribution to the local economy. Guidelines and specific examples of policies based on the insights in the paper have been provided. Lastly, the paper includes some areas of future research that are required on the subject. This paper proceeds in three steps. The first is to better understand the economic contribution of SMEs. This analysis complements the existing policy focus and takes it further to direct attention to a more specific set of growth drivers to enable the firms that matter disproportionately, the competitive SMEs, while remaining inclusive and avoiding market distortion. The second step is to develop a perspective on how best to complement the policy focus on competitive SMEs with that on larger firms. Policy-makers need to structure policy appropriately to develop a healthy eco-system of firms. The third step is to make this analysis actionable by policy-makers. This paper provides an initial SME policy diagnostic. A better understanding of how to encourage SME growth has the potential to make a substantial contribution to national economic performance.

This report was co-funded by research grant from the World Bank's research committee for a regional study evaluating Small and Medium Enterprise (SME) Support Programs in Latin America and support from the poverty reduction and economic management division of the Latin America and Caribbean Region of the World Bank. The objective of the study was to rigorously evaluate SME programs in four Latin American countries Mexico, Chile, Colombia and Peru to gain insights into whether SME programs work, which programs perform better than others, and why. This report should be of interest to country governments, policymakers with responsibilities for SMEs, local researchers and the private sector in the region, as well as World Bank staff and bilateral donors. However, the findings and conclusions expressed in this report are entirely those of the authors, and do not necessarily represent the opinions of the World Bank, its Board of Directors or the countries it represents.

Since the mid-1990s, the International Finance Corporation (IFC) has designed a number of strategies for supporting micro, small, and medium-size enterprises (MSMEs). The IFC strategy in place since 2001 focuses on: (i) providing financial support to MSMEs through financial intermediaries; and (ii) providing non-financial, indirect, institution-building support to MSMEs through project-development facilities co-financed by donors. In addition, IFC's corporate strategies focus on supporting private sector development in frontier countries (characterized by high risk or low income), in response to their relatively lower private capital inflows and less developed banking systems, as compared with medium (or low) risk middle-income countries. The objective of this study, therefore, is to evaluate the confluence of these two institutional strategic priorities (support for MSMEs through financial intermediaries, and support to enterprises in frontier countries) as well as to provide recommendations on how the strategy to support MSMEs through financial intermediaries in frontier countries can be improved to enhance its development impacts. This study evaluated the outcomes of all 21 operationally mature...

In this paper we present an econometric model to determine whether an SME (Small and Medium Sized Enterprise)'s probability of outsourcing depends on their levels of innovation and information and communication technology use. The predictions of the econometric model are tested by means of a LOGIT model using a cross section sample of an Argentinean SME for the year 2006. The model predicts that the level of innovation of an SME will significantly influence its probability of outsourcing. Besides, it stresses the negative incidence of the information and communication technologies (ICT) access on the outsourcing decision.

In this paper we present an econometric model to determine whether a SME (Small and Medium Sized Enterprise)'s  probability of outsourcing depends on their levels of innovation and information and communication technology use. The predictions of the econometric model are tested by means of a LOGIT model using a cross section simple of an Argentinean SME for the year 2006. The  model predicts that the level of  innovation of a SME will significantly  influence its probability of  outsourcing. Besides, it stresses the negative incidence of the information and communication technologies (ICT) access on the outsourcing decision.; Fil: Alderete, Maria Veronica. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico - CONICET - Bahia Blanca. Instituto de Investigaciones Economicas y Sociales del Sur; Argentina; Universidad Nacional del Sur. Departamento de Economia; Argentina;

This article presents the results of a survey of the small and medium enterprise sector in Papua New Guinea. This sector is key to providing income opportunities for the country's large rural population. The interaction between local, inter-provincial and international markets is considered. Suggestions are provided for government action to overcome the constraints to the development of the sector.

In industrialised economies, small and medium sized enterprises (SMEs) form a major proportion of businesses and give rise to a substantial proportion of total industrial pollution. Yet the inherent nature of these businesses presents a substantial policy challenge in all jurisdictions, especially for overstretched regulatory agencies. This article examines systematically a range of environmental policy instruments that can be employed in relation to SMEs and tests them against both empirical data and a framework for design. Education, self-inspection and self-audit, supplier relationships, incentives, and both traditional regulation, and what is termed here 'co-regulation', are all considered. Not all have proved successful in their application to SMEs, and important lessons can be drawn for future improvements. It is equally clear that not all these instruments will be suitable in all circumstances or to all SMEs, and effective regulatory design crucially requires a sensitivity to the characteristics of particular sectors.

Este artigo tem por objetivo apresentar uma revisão de literatura que destaca importantes características da evolução do campo de estudos da estratégia de pequenas e médias empresas (PME), além de identificar necessidades de pesquisa e sugerir temas para novos estudos. A abordagem metodológica utilizada é a bibliográfica. O artigo trata de um conjunto de trabalhos baseados na perspectiva tradicional e normativa (formada pelas abordagens do desenho estratégico, do planejamento formal e do posicionamento) em estratégia de PME, apontando várias de suas contribuições e limitações. Trata, também, da abordagem descritiva, dando ênfase aos trabalhos dessa abordagem que enfocam a aprendizagem e o conceito de visão. Esses trabalhos são particularmente relevantes por contrabalançar e complementar a ênfase nos procedimentos lineares e racionais típicos da perspectiva tradicional, que é dominante. Além da descrição de elementos de destaque da evolução das pesquisas acadêmicas sobre a estratégia de PME, os resultados deste estudo incluem a identificação de necessidades de pesquisa relativas ao estudo descritivo dos processos estratégicos nas PME. É especialmente merecedora de atenção a falta de estudos sobre as equipes de direção em estratégia de PME. Indo além da costumeira discussão sobre processo versus conteúdo em estratégia...

Studies evaluating the impact of information technology (IT) on organizational performance have received a lot of attention in the last few years. However, almost all have only studied large companies. As IT acquisition has become cheaper, its popularization has grown faster, enabling small and medium-sized enterprise (SME) to adopt IT in their business. In this study, we examined 123 SMEs with a view to analyzing the relationship between IT adoption and its impact on perceived organizational performance. We found that both external pressures and organizational readiness are the main enablers of IT adoption in the small companies investigated. Internal needs are the most influential adoption factor, determining perceived organizational performance. We also found that companies that have planned their IT investments consistently had better perceived performance than the others - especially with regard to cost reduction benefits. Overall, we expect this study to help managers to plan their IT investments more efficiently.; Los estudios que evalúan el impacto de la tecnología de la información (TI) en el desempeño organizacional han recibido mucha atención en los últimos años. Sin embargo, casi todos tienen como enfoque las grandes empresas. A la medida que la adquisición de tecnologías se hace más accesible financieramente...